A ciência moderna fornece alguma base para justificar o comportamento homossexual?
No seu esforço para conferir ao homossexualismo todas as aparências de normalidade, o movimento homossexual volta-se para a ciência a fim de tentar provar três suposições:
1 - A homossexualidade é genética ou inata;
2 - Se animais praticam o homossexualismo, então ela deve ser natural;
3 - A homossexualidade é irreversível.
Com seu conhecido viés de favorecimento da propaganda homossexual, a mídia liberal decidiu antecipar o veredicto da comunidade científica e difundiu que a ciência aprova o homossexualismo. No entanto, divulgou uma falsidade. As respostas às próximas perguntas mostrarão o que a ciência tem apurado sobre o assunto.
As pessoas com tendências homossexuais já nascem assim?
O argumento de que as pessoas homossexuais nasceram assim, ou que isso está nos genes, levou à procura de um "gene homossexual". Três pesquisas—do Dr. Simon LeVay; dos Drs. J. Michael Bailey e Richard C. Pillard; e do Dr. Dean Hamer—foram de modo geral mal interpretadas, para sustentar essa falsa conclusão. A Associação Médica Católica norteamericana assim resume os resultados dessas pesquisas no estudo Homosexuality and Hope (Homossexualidade e Esperança):
"Alguns pesquisadores procuraram encontrar uma causa biológica para a atração homossexual. e a mídia promoveu a ideia de que um gene homossexual já havia sido descoberto. Mas, apesar de várias tentativas, nenhum dos mais divulgados estudos pôde ser cientificamente repetido. Alguns autores reviram cuidadosamente esses estudos e concluíram que eles não comprovam uma base genética para a atração homossexual, e nem mesmo contêm tais alegações. Se a atração pelo mesmo sexo fosse determinada geneticamente, deverse-ia esperar que gêmeos idênticos fossem também idênticos nas suas atrações sexuais.
No entanto existem numerosos relatórios de gêmeos idênticos que não são idênticos nas suas atrações sexuais".
O cérebro das pessoas homossexuais tem alguma diferença que explique as suas tendências?
Especulações precipitadas seguiram-se à publicação do estudo do Dr. LeVay em Science Magazine, e ele se sentiu compelido a esclarecer o alcance dos resultados obtidos:
"Para muitas pessoas, encontrar na estrutura cerebral uma diferença entre homossexuais e heterossexuais equivale a provar que os homossexuais nascem assim. Várias vezes fui apresentado como alguém que 'provou que a homossexualidade é genética', ou algo parecido.
Eu não o fiz. Minhas observações foram realizadas somente em adultos que tinham tido atividade sexual por um período considerável. Não é possível, com base puramente nas minhas observações, dizer se as diferenças estruturais estavam presentes por ocasião do nascimento, influenciando depois as pessoas a se tornarem homossexuais ou heterossexuais; ou então se elas surgiram na vida adulta, talvez como resultado do comportamento sexual que tiveram".
A insistência do Dr. LeVay em que se façam observações mais extensas mostra que a alegação de uma origem genética para as tendências homossexuais está longe de ser comprovada.
Falando sobre a pesquisa de um professor de neurociência na Universidade da Califórnia em Berkeley, o Dr. A. Dean Byrd esclarece:
"O Prof. Breedlove concluiu que o cérebro não é um órgão estático. Ele muda e se ajusta ao comportamento, e no caso deste estudo ajusta-se especificamente ao comportamento sexual. Quando alguém se envolve num ato específico repetidamente, certos caminhos neurais no cérebro são fortificados. Como o cérebro é um órgão físico, esses caminhos neurais fortificados se refletem na química do cérebro. Por exemplo, se alguém joga basquete com frequência, terá um cérebro diferente de quem estuda a ciência dos foguetes. Da mesma forma, o comportamento de uma pessoa homossexual parece provocar como resultado uma estrutura cerebral diferente. Estudos como o do Dr. LeVay, ainda que fossem conclusivos, mostrariam apenas o que a ciência já sabe sobre o cérebro".
O instinto homossexual se manifesta entre os animais?
Os teóricos homossexuais conhecem a fraqueza científica dos argumentos que divulgam sobre imaginárias características genéticas ou "de nascença" entre os homens, por isso procuram reforçar sua posição alegando um suposto comportamento homossexual também entre os animais. O raciocínio que conduz a essa hipótese poderia ser enunciado do seguinte modo: Os animais seguem os seus instintos, de acordo com a própria natureza; ora, o comportamento homossexual é observável em animais; portanto, a homossexualidade está de acordo com a natureza animal; como o homem é também animal, a homossexualidade está de acordo com a natureza humana.
Essa linha de raciocínio é insustentável, pois o homem não é um simples animal, e sim um animal racional, de tal forma que a sua animalidade não pode ser separada de sua racionalidade, que nele predomina. No homem não existe instinto puramente animal. Todo instinto do homem — mesmo o mais possante deles, que é o de conservação — pode ser controlado pela inteligência e pela vontade. Por exemplo, no soldado que vai à guerra.
Quando alguém se refere a homossexualismo animal, está de fato aplicando aos animais uma característica exclusiva de seres humanos, da mesma forma como acontece quando dizemos que um animal é corajoso, bondoso, perspicaz.
Os cientistas explicam que algumas formas observáveis e excepcionais do comportamento animal não resultam dos instintos animais, e sim de outros fatores. Como os animais não são dotados de inteligência e vontade, quando dois impulsos instintivos se chocam — por exemplo, os instintos de conservação, domínio, reprodução—prevalece o que é mais favorecido pelas circunstâncias, e isto pode resultar em "filicídio", "canibalismo", e também num aparente "homossexualismo".
Explica o Dr. Antonio Pardo, professor de Bioética na Universidade da Navarra, Espanha:
“Propriamente falando, a homossexualidade não existe entre os animais. Por razões de sobrevivência, o instinto reprodutivo entre os animais é sempre orientado para um indivíduo do sexo oposto. Portanto um animal nunca pode ser propriamente homossexual.
A interação com outros instintos, particularmente o de dominação, pode resultar em comportamento que parece ser homossexual, mas não pode ser avaliado como homossexualismo animal. Significa apenas que o comportamento sexual animal abrange também outros aspectos além da reprodução”.
Em outros termos, como os animais não têm recursos humanos como a entonação da voz e a expressão fisionômica, para transmitir certas expressões de carinho, medo, domínio ou submissão, eles podem se servir de atos derivados do instinto sexual para mostrar isso. Certas tentativas de acasalamento entre machos ou entre fêmeas tem essa significação, escapando do campo propriamente sexual.
A tendência homossexual pode ser curada ou neutralizada?
Nada é mais devastador para a propaganda homossexual do que a afirmação de que a tendência homossexual pode ser curada, ou ao menos neutralizada. Por esta razão o movimento homossexual demonstra marcante aversão aos que sugerem ou afirmam essa possibilidade. Se a homossexualidade fosse genética, dominante e irreversível, ninguém seria responsável por atos sexuais desviados, que não poderiam ser evitados ou mudados voluntariamente. No entanto, o fato incontestável é que a psicoterapia obteve êxito em diminuir — e em alguns casos eliminar — atrações homossexuais indesejadas, portanto mudando um arraigado comportamento homossexual.
O Dr. C.C. Tripp pretendia negar que a homossexualidade pode ser curada, e afirmou num debate público: "Não há um único exemplo registrado de mudança de orientação homossexual que tenha sido validado por árbitros imparciais ou por testes". No entanto, a experiência profissional do Dr. Lawrence Hatterer dizia o contrário, e ele contestou:
“Eu já curei muitos homossexuais. Qualquer outro pesquisador pode examinar o meu trabalho, que está registrado em 10 anos de fitas gravadas. Muitos desses pacientes 'curados' (prefiro usar a palavra 'mudados') casaram-se, tiveram filhos e vivem vidas felizes. Alegar que 'uma vez homossexual, sempre homossexual' é sustentar um mito destrutivo".
Diante da evidência, até mesmo o Dr. Robert L. Spitzer, que havia conduzido na Associação Psiquiátrica Americana a campanha para deixar de relacionar a homossexualidade como distúrbio psiquiátrico, mudou seu ponto de vista:
"Como a maioria dos psiquiatras, eu pensava que, embora o comportamento homossexual possa ser evitado, a orientação homossexual não pode ser mudada. Agora eu creio que isso é errado. Algumas pessoas podem mudar, e de fato mudam".
A declaração Homosexuality and Hope, da Associação Médica Católica norteamericana, afirma:
"Alguns terapeutas escreveram extensamente sobre os resultados positivos da terapia para atração homossexual. Revisões do tratamento para atração homossexual indesejada mostram-no tão eficaz como o tratamento para problemas psicológicos similares: cerca de 30% sentem-se livres de sintomas, e outros 30% obtêm melhoras. Relatos de terapeutas individuais foram igualmente positivos".
Se a terapia para atração homossexual indesejada registra na sociedade hedonista de hoje uma taxa de eficácia tão considerável, é lógico que se poderia esperar êxito muito maior numa cultura verdadeiramente católica, que proporciona ambiente receptivo para a prática da virtude.
A hipótese de que a homossexualidade não pode ser curada é muito cara aos ativistas homossexuais, por sua utilidade em difundir a imagem de vítimas. Mas os significativos resultados positivos da terapia não podem ser simplesmente ignorados, e eles foram obrigados a retrair-se no aproveitamento propagandístico que faziam dessa hipótese falsa.
Pe. David Francisquini em "Homem e Mulher Deus os criou"
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